quarta-feira, 1 de junho de 2011

Voleibol

Índice:
-Desporto
-Historia
-Regras
-O campo
-A equipa
-Libero
-O jogo
-A bola
-Pontos
-Organização das equipas no campo
-Faltas no desporto de Voleibol
-Fundamentos
-Serviço
-Passe
-Manchete
-Ataque
-Bloqueio
-Defesa
-Principais competições
-Curiosidades


Introdução:
Este trabalho foi realizado pela aluna Inês Cristina Gomes Silva que frequenta o 10º da turama de Artes Visuais (I), na Escola Secundária de Ponte de Lima, Viana do Castelo.
Neste trabalho vou abordar um pouco sobre o desporto de Voleibol, trabalho esse que espero que esteja ao agrado do professor de Educação Fisica que solicitou o mesmo.

        O que é o Voleibol?
O voleibol é um desporto praticado numa quadra dividida em duas partes por uma rede, possuindo duas equipes de seis jogadores em cada lado. O objectivo da modalidade é fazer passar a bola sobre a rede de modo a que esta toque no chão dentro da quadra adversária, ao mesmo tempo que se evita que os adversários consigam fazer o mesmo.

Historia:
O vólei foi criado em 9 de Fevereiro de 1895 por William George Morgan nos Estados Unidos da América. O seu objectivo, era criar um desporto de equipes sem contacto físico entre os adversários, de modo a minimizar os riscos de lesões. Inicialmente jogava-se com uma câmara-de-ar da bola de basquetebol e foi chamado Mintonette, mas rapidamente ganhou popularidade com o nome de volleyball.
Em 1947 foi fundada a Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Dois anos mais tarde foi realizado o primeiro Campeonato Mundial de Voleibol Masculino. Em 1952, o evento foi estendido também ao voleibol feminino. No ano de 1964 o voleibol passou a fazer parte do programa dos Jogos Olímpicos, tendo-se mantido até a actualidade.
Regras:
Num jogo de voleibol as equipas são constituídas por seis jogadores cada, sendo estas divididas por uma rede que fica a meio do campo.
O jogo começa com um dos times que devem iniciar com o serviço. Logo depois do serviço a bola deve ultrapassar a rede e seguir ao campo do adversário onde os jogadores tentam evitar que a bola entre no seu campo usando qualquer parte do corpo (antes não era válido usar membros da cintura para baixo, mas as regras foram mudadas). O jogador pode rebater a bola para que ela passe para o campo adversário, podem dar 3 toque alternando constantemente de jogador, caso a bola caia é ponto da equipa adversária.
O jogador pode-se encostar na rede (desde que não interfira no decorrer do jogo), excepto na borda superior, caso isso aconteça o ponto será para a outra equipa. O mesmo jogador não pode dar mais de 1 toque seguido na bola, excepto no caso do toque de Bloqueio.
O campo:
O campo é rectangular, com a dimensão de 18X9 sendo este dividido por uma rede, cuja altura da mesma é variável conforme o sexo e a categoria dos jogadores.
Há uma linha de 3 metros em direcção do campo para a rede, dos dois lados e uma distância de 6 metros até o fim da quadra. Fazendo uma quadra de extensão de 18 metros de ponta a ponta e 9 metros de lado a lado. Como se apresenta na imagem a seguir.
A equipa:
É constituída por 12 jogadores:
 -6 Jogadores efectivos
 -6 Jogadores suplentes
  -2 Liberos
Libero:
O libero é um atleta especializado nos fundamentos que são realizados com mais frequência no fundo do campo, isto é, recepção e defesa. Esta função foi introduzida pela FIVB em 1998, com o propósito de permitir disputas mais longas de pontos e tornar o jogo mais atraente para o público. Logo este jogador tem umas regras específicas.
-O libero deve utilizar uniforme diferente dos restantes companheiros
- Não pode ser capitão da equipa, nem atacar, bloquear ou fazer serviço.
- Quando a bola não está em jogo, ele pode trocar de lugar com qualquer outro jogador sem notificação prévia aos árbitros;
- As suas substituições não contam para o limite que é concedido por set a cada técnico.
Por fim, o libero só pode realizar levantamentos de toque do fundo do campo. Caso esteja pisando sobre a linha de três metros ou sobre a área por ela delimitada, deverá exercitar somente levantamentos de manchete, pois se o fizer de toque por cima (pontas dos dedos) o ataque deverá ser executado com a bola abaixo do bordo superior da rede.
Jogo:
No início de cada set, o jogador que ocupa a posição 1 realiza o serviço, fazendo com que a bola passe para o campo adversário, Os oponentes devem então impedir que a bola toque no seu campo, pondo a bola no campo adversário tocando-a com 3 passes no máximo e com jogadores diferente.
O primeiro contacto com a bola após o serviço é denominado recepção ou passe, com o objectivo de evitar que ela atinja uma área válida do campo. Segue-se então usualmente o levantamento, colocando a bola no ar de modo a permitir que um terceiro jogador realize o ataque.
No momento em que o jogador adversário vai atacar, os jogadores que ocupam as posições 2, 3 e 4 podem saltar e estender os braços, numa tentativa de impedir ou dificultar a passagem da bola por sobre a rede, ou seja executar um bloqueio.
Em termos técnicos, os jogadores que ocupam as posições 1, 6 e 5 só podem acertar a bola acima da altura da rede em direcção ao campo adversário se estiverem no "fundo" do seu próprio campo. Por esta razão, não só o bloqueio torna-se impossível, como limitações adicionais se aplicam ao ataque. Para atacar do fundo, o atleta deve saltar sem tocar com os pés na linha de três metros ou na área por ela delimitada; o contacto posterior com a bola, pode ocorrer no espaço aéreo frontal.
Após o ataque adversário, o time procura interceptar a trajectória da bola com os braços ou com outras partes do corpo para evitar que ela caia no campo. Se obtém sucesso, diz-se que foi feita uma defesa, e seguem-se novos levantamentos e ataques. O jogo continua até que uma das equipes cometa um erro ou consiga fazer a bola tocar o campo do lado oponente.
Se a equipa que conquistou o ponto não foi a mesma que tinha feito o serviço, os jogadores devem deslocar-se em sentido horário, passando a ocupar a próxima posição de número inferior à sua no campo.







A bola:
A bola empregada nas partidas de voleibol é composta de couro ou couro sintético e mede aproximadamente 65 cm de perímetro. Ela pesa em torno de 270g e deve ser inflada com ar comprimido a uma pressão de 0,30 kg/cm².
Pontos:

Ao contrário de muitos desportos, o voleibol é jogado por pontos, e não por tempo. Cada partida é dividida em sets que terminam quando uma das duas equipas conquista 25 pontos. Deve haver também uma diferença de no mínimo dois pontos em relação ao placar do adversário - caso contrário, a disputa prossegue até que tal diferença seja atingida. O vencedor será aquele que conquistar primeiramente três sets.
Organização das equipas no campo:
Os seis jogadores de cada equipe são dispostos na quadra do seguinte modo. No sentido do comprimento, três estão mais próximos da rede, e três mais próximos do fundo; e, no sentido da largura, dois estão mais próximos da lateral esquerda; dois, do centro da quadra; e dois, da lateral direita. Estas posições são identificadas por números: com o observador postado frente à rede, aquela que se localiza no fundo à direita recebe o número 1, e as outras seguem-se em ordem crescente conforme o sentido anti-horário.
Faltas no desporto de voleibol:
Diversas situações são consideradas erros:
  • A bola toca em qualquer lugar excepto em um dos doze atletas que estão em quadra, ou no campo válido de jogo ("bola fora").
  • O jogador toca consecutivamente duas vezes na bola ("dois toques").
  • O jogador empurra a bola, ao invés de acertá-la. Este movimento é denominado "carregar ou condução".
  • A bola é tocada mais de três vezes antes de retornar para o campo adversário.
  • A bola toca a antena, ou passa sobre ou por fora da antena em direcção à quadra adversária.
  • O jogador encosta na borda superior da rede.
  • Um jogador que está no fundo da quadra realiza um bloqueio.
  • Um jogador que está no fundo da quadra pisa na linha de três metros ou na área frontal antes de fazer contacto com a bola acima do bordo superior da rede ("invasão do fundo").
  • Postado dentro da zona de ataque da quadra ou tocando a linha de três metros, o libero realiza um levantamento de toque que é posteriormente atacado acima da altura da rede.
  • O jogador bloqueia o serviço adversário.
  • O jogador está fora de posição no momento do serviço.
  • O jogador faz o serviço quando não está na posição 1.
  • O jogador toca a bola no espaço aéreo acima da quadra adversária em uma situação que não se configura como um bloqueio ("invasão por cima").
  • O jogador toca a quadra adversária por baixo da rede com qualquer parte do corpo excepto as mãos ou os pés ("invasão por baixo").
  • O jogador leva mais de oito segundos para executar o serviço
  • No momento do serviço, os jogadores que estão na rede pulam e/ou erguem os braços, com o intuito de esconder a trajectória da bola dos adversários.
  • Os "dois toques" são permitidos no primeiro contacto do time com a bola, desde que ocorram em uma "acção simultânea" - a interpretação do que é ou não "simultâneo" fica a cargo do árbitro.
  • A não ser no bloqueio. O toque da bola no bloqueio não é contabilizado.
  • A invasão por baixo de mãos e pés é permitida apenas se uma parte dos membros permanecer em contacto com a linha central.

Fundamentos:
Uma equipa que deseja competir em nível internacional precisa dominar um conjunto de seis habilidades básicas
Elas são: serviço, passe, levantamento, ataque, bloqueio e defesa.
A cada um destes fundamentos compreende um certo número de habilidades e técnicas que foram introduzidas ao longo da história do voleibol e são hoje consideradas prática comum no desporto.
Serviço:
O serviço marca o início de uma disputa de pontos no voleibol. Um jogador coloca-se atrás da linha de fundo da sua quadra, estende o braço e acerta a bola, para que passe para o campo adversário marcando ponto.
No voleibol contemporâneo, foram desenvolvidos muitos tipos diferentes de serviços:
  • Serviço por baixo ou por cima: No serviço por baixo o jogador acerta a bola no nível da cintura, mas para o serviço por cima o jogador primeiro lança-a no ar para depois acertá-la acima do nível do ombro. A recepção do serviço por baixo é considerada muito fácil, logo esta técnica não é mais utilizada em competições de alto nível.

    Serviço por cima
    Serviço por baixo
  • Jornada nas estrelas: um tipo específico de serviço por baixo, em que a bola é acertada de forma a atingir grandes alturas (em torno 25 metros).Porem a sua trajectória faz com que a bola desça quase em linha recta.
  • Serviço com efeito: trata-se de um serviço em que a bola ganha velocidade ao longo da trajectória.
  • Serviço flutuante ou serviço sem peso: serviço em que a bola é tocada apenas de leve no momento de contacto, o que faz com que ela perca velocidade repentinamente e sua trajectória se torne imprevisível.
  • Viagem ao fundo do mar: serviço em que o jogador lança a bola, faz a aproximação em passadas como no momento do ataque, e acerta-a com força em direcção à quadra adversária.
  • Serviço oriental: o jogador coloca-se na linha de fundo de perfil para a quadra, lança a bola no ar e acerta-a com um movimento circular do braço oposto.
Passe:
Também chamado recepção, o passe é o primeiro contacto com a bola por parte da equipa que não fez o serviço, este consiste em evitar que a bola toque na sua quadra permitindo que o jogador adversário marque ponto.
 O fundamento passe envolve basicamente duas técnicas específicas: a "manchete", e o "toque".
Manchete:
É uma técnica de recepção realizada com as mãos unidas e os braços um pouco separados e estendidos, o movimento da manchete tem início nas pernas e é realizado de baixo para cima numa posição mais ou menos cómoda, é importante que a perna seja flexionada na hora do movimento, garantindo maior precisão no movimento. Ela é usada em bolas que vem em baixa altura, e que não tem chance de ser devolvida com o toque.
Ataque:
O ataque é, em geral, o terceiro contacto de uma equipa com a bola. O objectivo deste fundamento é fazer a bola cair no campo adversário, de forma a marcar ponto. Para realizar o ataque, o jogador dá uma série de passos contados ("passada"), salta e então projecta seu corpo para a frente, transferindo o seu peso para a bola no momento do contacto.
O voleibol contemporâneo envolve diversas técnicas individuais de ataque:
  • Ataque do fundo: ataque realizado por um jogador que não se encontra na rede. O atacante não pode pisar na linha de três metros ou na parte frontal do campo antes de tocar a bola, embora seja permitido que ele “caia” nesta área após o ataque.
  • Diagonal ou Paralela: indica a direcção da trajectória da bola no ataque, em relação às linhas laterais do campo.
  • Cortada ou Remate: refere-se a um ataque em que a bola é acertada com força, com o objectivo de fazê-la cair o mais rápido possível na quadra adversária. Largada: refere-se a um ataque em que jogador não acerta a bola com força, mas antes toca-a levemente, procurando direccioná-la para uma região do campo adversário que não esteja bem coberta pela defesa.

  • Explorar o bloqueio: refere-se a um ataque em que o jogador não pretende fazer a bola tocar no campo adversário, mas antes atingir com ela o bloqueio oponente de modo a que ela, posteriormente, caia em uma área fora de jogo.
  • Ataque sem força: o jogador acerta a bola mas reduz a força e consequentemente a sua aceleração, numa tentativa de confundir a defesa adversária.
  • Bola de xeque: refere-se à cortada realizada por um dos jogadores que está na rede quando a equipa recebe uma "bola de graça".
Bloqueio:
O bloqueio refere-se às acções executadas pelos jogadores que ocupam a parte frontal do campo e que têm como objectivo impedir ou dificultar o ataque da equipa adversária. Consiste, em geral, em estender os braços acima do nível da rede com o propósito de interceptar a trajectória ou diminuir a velocidade de uma bola que foi cortada pelo competidor.

Denomina-se "bloqueio ofensivo" à situação em que os jogadores têm por objectivo interceptar completamente o ataque, fazendo a bola permanecer na quadra adversária.
Um bloqueio é chamado, entretanto, "defensivo" se tem por objectivo apenas tocar a bola e deste modo diminuir a sua velocidade, de modo a que ela possa ser melhor defendida pelos jogadores que se situam no fundo da quadra.
O bloqueio também é classificado, de acordo com o número de jogadores envolvidos, em "simples", "duplo" e "triplo".
Defesa:
A defesa é um conjunto de técnicas que têm por objectivo evitar que a bola toque o campo após o ataque adversário.
Algumas das acções específicas que se aplicam a este fundamento são:
  • Peixinho: o jogador atira-se no ar, como se estivesse mergulhando, para interceptar uma bola, e termina o movimento sob o próprio abdómen.

  • Rolamento: o jogador rola lateralmente sobre o próprio corpo após ter feito contacto com a bola. Esta técnica é utilizada, especialmente, para minimizar a possibilidade de lesões após a queda do jogador.
  • Martelo: o jogador acerta a bola com as duas mãos fechadas sobre si mesmo. Esta técnica serve para interceptar a trajectória de bolas que se encontram a uma altura que não permite a execução da manchete.
Principais competições:
Organizadas pela federação internacional (FIVB), as principais competições de voleibol são torneios internacionais que podem ser divididos em dois grupos: grandes eventos que ocorrem em ciclos de quatro anos e eventos anuais e os torneios organizados por cada uma das cinco grandes confederações continentais.
Por fim, diversas federações possuem torneios e ligas nacionais, que ganham importância de acordo com o volume de capital investido e a qualidade dos atletas envolvidos.
Entre as principais competições de voleibol, destacam-se:
Internacionais:
Torneio Olímpico de Voleibol: a cada quatro anos, desde 1964
Campeonato Mundial de Voleibol: a cada quatro anos, desde 1949 (homens) e 1952 (mulheres)
Copa do Mundo: a cada quatro anos, desde 1965 (homens) e 1973 (mulheres)
Liga Mundial: anualmente, desde 1990
Grand Prix: anualmente, desde 1993
Copa dos Campeões de Voleibol: a cada quatro anos, desde 1993
Nacionais:
Superliga Brasileira de Voleibol (Brasil)
Liga Italiana de Voleibol (Itália)
Curiosidades:
  • Durante uma partida, um jogador dá de sessenta a oitenta saltos entre os serviços, ataques e bloqueios. Alguns podem chegar a cem saltos.
  • A jogadora brasileira Fernanda Venturini nasceu com a perna esquerda um centímetro mais curta que a direita. Por isso, ela é obrigada a usar uma palmilha especial.

  • A partir dos Jogos Olímpicos de 1988, uma nova regra impediu a interrupção do jogo para que se pudesse secar o campo. Os jogadores passaram a entrar com toalhinhas presas na parte de trás do calção, usadas sempre que o suor molha o piso. (Esta regra não está mais em vigor).


   Conclusão:
Com este trabalho, desenvolvi os meus conhecimentos, uma vez que estava nao muito "dentro" do assunto, contudo espero também que este trabalho esteja ao agrado do professor, pois neste depositei todo o meu esforça para que este atingisse as suas espectativas.

    Bibliografia: